Olha que giro é não mexer os braços. Sua cambada de braços não inertes filhos da mãe. Não sabem da maldição de viverem com cara enrugada e granulosa, sempre com um homem debaixo das saias. Estar fechada durante o ano num armazém para no único dia que saio andar feita parva à procura do passado que nunca tive e do futuro de que nunca me lembrei poder ter. E se não encontro não é por falta de não olhar à minha volta. Aquele barulho infernal atrás de mim com mais bum e bam que a guerra quente (se existiu a fria tem de haver por força uma quente). Matem-me, por favor.
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